O movimento denominado Cinema Marginal surgiu na década de 60 com uma corrente de cineastas jovens que tinham como verdadeira preocupação contestar os costumes e a linguagem cinematográfica. O Cinema Marginal desfrutava de toda a liberdade de seus criadores. Um bom exemplo desse movimento foram os filmes O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla; Matou a Família e Foi ao Cinema (1969) e O Anjo Nasceu (1969), de Júlio Bressane. Esses filmes rompiam com o intelectualismo do Cinema Novo e tentavam alcançar o público com seu experimentalismo, que retratava a verdadeira situação do país de maneira debochada.
O movimento tinha como base de linguagem o apelo, colocando de lado os valores éticos e os valores culturais para esbanjar…
O movimento denominado Cinema Marginal surgiu na década de 60 com uma corrente de cineastas jovens que tinham como verdadeira preocupação contestar os costumes e a linguagem cinematográfica. O Cinema Marginal desfrutava de toda a liberdade de seus criadores. Um bom exemplo desse movimento foram os filmes O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla; Matou a Família e Foi ao Cinema (1969) e O Anjo Nasceu (1969), de Júlio Bressane. Esses filmes rompiam com o intelectualismo do Cinema Novo e tentavam alcançar o público com seu experimentalismo, que retratava a verdadeira situação do país de maneira debochada.
O movimento tinha como base de linguagem o apelo, colocando de lado os valores éticos e os valores culturais para esbanjar o grotesco, o erotismo e a pornografia. Graças a isso, poucos desses filmes puderam ser assistidos na época, mas mesmo assim alguns deles foram revelados: Bang Bang (1970), de Andrea Tonacci; Os Monstros de Babaloo (1970), de Eliseu Visconti; Viagem ao Fim do Mundo (1968), de Fernando Coni Campos e Jardim de Espumas (1970), de Luiz Rozemberg Filho.
O Cinema Marginal tem a intenção de retratar a situação cultural e social do país, que estava sendo influenciada por histórias em quadrinhos, transmissão radiofônica, imprensa popular e o tropicalismo. Mas, diferentemente do Cinema Novo, a ética e as formas lineares são deixadas de lado para exaltar a forma tosca e debochada.
OBS: Lista ainda em construção e aberta a sugestões.