Descobertas são assustadoras e realizações são ameaçadoras. A culminação de si mesmo dentro de tudo que te forma, do trauma a conexão. Dói não se perceber no seu absoluto; mas como saber seu total se sentindo uma breve passagem nos atos dos outros? Coincidências, sejam elas romantizadas ou não, são o que nos levam a tão importante ressignificação. O mais bonito é perceber que, às vezes, o breve basta. E que dele também vem o resto.
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Death and Transfiguration 1983
Meu adeus ao mestre Terence Davies.
O cinema de Terence é uma das coisas que mais me influenciaram no quesito amar e entender o processo cinematográfico. Comecei pelo que me apetecia: na época, sua mais recente biografia de Emily Dickinson, o incrível filme A Quiet Passion. Depois de tal experiência, algo sucintamente essencial começou a pulsar em minhas revisitas ao mesmo. Desde que me conheço como mulher, tenho uma relação quase que torturante com as obras da Dickinson. O mito…
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The Woman Who Ran 2020
Como uma pessoa que tem se aprofundado já um tempo na filmografia de Hong Sang-soo, publicar minhas primeiras palavras sobre um trabalho do mesmo num filme onde a presença dos homens são apenas metade de um olhar e tudo é regido por um pouco de soju e muito café, parando pra pensar, parece uma inconveniência hilária... Que bem no fundo faz o seu sentido.
Bom, o ano é 2020, estamos no meio de uma pandemia, mas isso não impediu um…
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Us and Them 2018
Um exercício de memórias. De concessões entre ter tudo, menos a nós. Até onde amar é se entender e qual o seu limite em se conformar? O peso da presença é de fato um fator decisivo do que universalmente chamamos de chances. Se adaptar, por se importar com o outro. Se habituar também. Te amar, mas ser outra pessoa agora. E no fatídico e cruel mundo dessa roda de infortúnios, abraçar suas manjadas porém compradas jogadas.
Como em Comrades, a…